A cozinha afetiva passa necessariamente pelo lugar de afeto. Por mais batido que seja atualmente citar a etmologia da palavra “Restaurante” (do latim ‘restaurare’: reparar, consertar, renovar, restaurar), foi esse o ponto de partida do projeto do novo Cheiro Verde Restaurante.

Um salão que recebe centenas de comensais diariamente desde 2006, nunca tendo sido propriamente reformado. Uma casa com operação eficiente e serviço cheio de empatia, mas que não possuia um salão à altura da narrativa que contava, ou dos desafios a que se propunha.

O novo Cheiro Verde precisou ser desfeito para ser refeito: nivelamento das lojas, troca dos pisos, forros, revestimentos e iluminação. Tons claros, neutros e mornos na paleta, para que o almoço seja de fato a renovação de cada um no meio do dia. Otimização do layout para facilitar a circulação e a permanência, além de permitir alguns lugares a mais, que a exemplo do coração da proprietária, sempre cabe mais um.

Obras feitas em 3 meses, com o restaurante funcionando.